quarta-feira, 30 de setembro de 2009
...se ouvires a vóz do vento...
Eu tenho uma admiração por árvores e sempre foi assim...
Desde criança elas despertavam a minha atenção e, na primeira oportunidade que eu tinha, lá estava eu subindo em uma delas. Não lembro de ter caído nenhuma vez, o que lembro é do vento que soprava forte sobre elas e fazia com que elas falassem, cantassem... e eu adorava aquilo! Corria para fora de casa para escutar o barulho que as folham faziam ao se tocarem e ficava fascinada, era como música para minha alma.
Certa vez escutei, então, uma canção que dizia assim: "Se ouvires a vóz do vento chamando sem cessar...", e me perguntei:
- De quem é na verdade o sussurro que ouço: das árvores ou do vento?
E foi o tempo, com sua paciência e eternidade, quem veio me mostrando que a vóz que ouço, as canções e sussurros são de ambos e que a minha alma também tem muito deles.
Hoje, onde trabalho há muitos Eukaliptos e quando o vento sopra violento sobre eles sinto que minha alma se fortalece como aquelas raízes, mesmo que até se dobre, mas sinto que ela se firma mais e mais com a força que enfrenta.
Mesmo o vento gelado, esse que mora na noite, quando o sinto tocar em meu rosto percebo o quanto sou forte, o quanto sou capaz de enfrentar... sempre moldada pelas contrariedades da vida e encorajada pela mesma.
É isso que ouço!
E que os ventos sejam ouvidos e enfrentados, venham eles de onde vier!
Um beijo a todos!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Meus avós... minha doce infância!
Fui uma criança feliz e meus avós maternos, Emílio e Maria,
foram os responsáveis por grande parte desta felicidade.
Sempre que posso volto a casa deles,
lá no interior de minha cidade e de mim também,
onde eles sempre estarão.
Fisicamente ele já não estão mais aqui.
Passava minhas férias com eles e durante o ano, sempre que podia, estava lá também.
Cresci e corri a vontade naquele enorme espaço que eles viviam, em meio a natureza, ao amor, ao calor do fogo no fogão a lenha no inverno e nas sapecadas que fazíamos embaixo dos pinheiros... No carinho do colo e do abraço deles... no tempo que dividiamos brincando e trabalhando também. Sim, trabalhando!
Eu tive um grande companheiro, meu primo Tuca. Juntos nós trabalhavamos e ao mesmo tempo nos divertíamos. Passavamos horas em cima das árvores, ao redor do rio e no misterioso sóton que a casa dos meus avós possuía e lá inventávamos histórias e brincadeiras de dar isnpiração a Monteiro Lobato. =))
Estar perto de meus avós era ja estar na eternidade.
Muito do que tenho como espiritualidade eu recebi
e aprendi com eles: observando, rezando junto,
frequentando a Igreja com eles... e até hoje,
quando vou a Igreja onde ia quando criança
junto com eles, revivo tudo aquilo.
Lembrar de minha infância, portanto, é lembrar deles, com muita saudade e gratidão.
Amos vocês, meus queridos avós!!!
Beijos a todos que passarem por aqui =)
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
É hora de agradecer....
Assinar:
Postagens (Atom)